Primeiro, de dourado o céu trovejou
de amor pelos campos o homem sonhou.
Segundo, o defunto moribundo,
subido aos céus na penúria do mundo.
Terceiro, o céu de vermelho pintado
com Cervantes atravancado.
Nem sancho pança nem dom quixote
nem espada nem chicote,
mas na força de mil homens concentrada,
A espada
trespassa
e repassa
o fogo de mil
emancipada,
renovada.
Cuidai,
que este é o momento,
Mágico.
Ergui-vos é vossa.
Cuidai, do espírito dos homens
e sabereis, destemido como os reis
que não há sábios por detrás das leis,
Usurpados, são os lábios das cascavéis.
submissas, rastejantes
entregam o reino ao ladrão sibilante
e voam pelos ares, voando
minorando, diminuindo.
os demais que não julgam, por baixo.
O que terá caído, justiça divina,
santa providência,
De falsos profetas repleta.
Descansai,
Juro.
Tudo passará,
Quem não teme, não tremerá.
boa vida e boa morte, segura, o terá.
O céu vingar-se-á de tamanha enxurrada.
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